Sementes de Pastagem

É a forrageira mais cultivada em todo país, principalmente por sua resistência a adversidades como formigas cortadeira, cigarrinhas das pastagem e também pela sua produção. Possui excepcional tolerância ao pisoteio dos animais e à estiagem. Pode atingir a altura de 1,0 a 1,5m além de ter excelente digestibilidade sendo indicada pela fenação e pastejo direto. Sob pastejo contínuo deve ser manejada a uma altura entre 20 e 40 cm. Sob pastejo rotacionado os animais devem iniciar o pastejo com 40 cm de altura e saírem quando a pastagem estiver com 15 cm. Pode ser utilizada tanto para bovinos como ovinos e caprinos.

Boa resistência à seca, rápida rebrota e boa tolerância a solos mal drenados. O ciclo de produção de sementes é mais tardio, o que ajuda a mantê-la verde por mais tempo no campo, prolongando o período de pastejo, com um alto valor nutritivo e capacidade de suporte em produtividade animal. Pode atingir de 1,2 a 1,6m de altura e apresenta uma excenlente palatabilidade e digestibilidade seu teor de proteína da matéria seca é de 10 as 12%. Recomenda-se a utilização de pastejo rotativo, com períodos de ocupação entre 1 e 5 dias e de descanso entre 28 e 35 dias, de modo a otimizar o desempenho animal. O pastejo deve ser iniciado quando as plantas atingem entre 0,8 e 1,2 m de altura, as quais devem ser rebaixadas até cerca de 30 cm acima do solo.

A BRS Piatã é uma cultivar de Brachiaria brizantha lançada pela Embrapa em 2006, desenvolvida para sistemas de produção pecuária em regiões tropicais e subtropicais do Brasil. Com porte médio, folhas largas e excelente palatabilidade, destaca-se pela alta produtividade de forragem, mesmo em períodos secos.

Entre seus principais atributos estão:
Alta resistência à cigarrinha-das-pastagens, Boa tolerância à seca e ao frio, Digestibilidade superior e alto valor nutricional, Indicação para pastejo rotacionado, silagem e fenação, Adaptação a solos de média a alta fertilidade.
Adaptação: Média e alta exigência em fertilidade do solo; adapta-se bem em solos arenosos de média fertilidade; temperatura ideal para o crescimento é de 30-35°C e a mínima é de 15°C. Tempo de formação: de7 a 21 dias, Primeiro pastoreio: de 90 a 120 dias, Altura de corte: maior que 25 cm.

Esse tipo cresce em qualquer solo, gramínea de hábito de decumbente, bastante enfolhada suporta muitas adversidades, rebrota rapidamente e seu nível vegetativo é muito intenso, o que não deia que plantas invasoras se propaguem. Alta produtividade em solos ácidos e de baixa fertilidade, com ótima adaptação em solos de cerrado, tolerante e resistente a seca.

Indicada para diversificação de pastagens e também para formação de palha para plantio direto, tem boa produção e grande resistência. Considerada uma forrageira precoce que pode ser utilizada para pastejo em até 90 dias.

Este cultivar apresenta bom comportamento em solos ácidos e de baixa fertilidade, de textura arenosa ou argilosa. Tolera seca prolongada, tem boa recuperação após a queimada e excelente capacidade de rebrota. Pode atingir de 1 a 1,5m de altura, gramínea de touceira vigorosa.

Também conhecida como Quicuia. Gramínea perene, estolonífera, de habito de crescimento semi-ereto a prostrado, também, é plantada como capim de várzeas e pântanos. Possui capacidade de rebrota depois de passar um tempo submersa, após a estiagem ou ao fogo. Muito utilizada para segurar aterros em encostas e estradas e para evitar erosão do solo, pois tende a cobri-lo totalmente. Pode ser multiplicada por sementes, mudas e consorciadas com leguminosas. Ex: amendoim forrageiro.

Conhecida como Brachiaria Dictyoneura, tem grande capacidade de suporte e produção se comparada a Brachiaria Humidícola. Possui folhas largas e tenras, pode ser utilizada para pastoreio direto e consorciação em geral. Com estolões compridos e finos, cobre rapidamente o terreno evitando a erosão e adapta-se a diversos tipos de solo e faixa climática. No desenvolvimento inicial o pastejo deve ser ameno para estimular o perfilhamento e o enraizamento dos estolões. Muito usado em pastagem para equinos caprinos e ovinos.

A Brachiaria Ruziziensis é nativa da África tropical e vegeta nos solos arenosos aos argilosos, requer solo com uma boa drenagem. Gramínea mais palatável de todas as Brachiarias, sua grande vantagem é a capacidade de vegetação em lugares com sombras. Pode atingir de 1,0 a 1,5m de altura, com coloração geralmente verde-amarelada. É a Brachiaria mais utilizada para palhada no plantio direto.

O mais produtivo dos Panicuns, suas folhas são muito mais avantajadas e possuem um porte bem elevado, alcançando até 3,0m de altura na floração.

Responde muito bem à adubação das pastagens, muito utilizado em sistemas de irrigação e pastejo rotacionado, em fase de engorda e produção leiteira, consorciação com Brachiarias para a formação de massa seca.

Original da Tanzânia, tem grande produção em função das profundas raízes e tolerância à acidez, comum na maioria dos solos brasileiros. Reponde bem à adubação das pastagens e é muito utilizado em sistema de irrigação e pastejo rotacionado. Muito bem consumido por equinos, bom para recria e engorda de animais de corte, é fonte de nutrientes para produtores de leite à pasto.

Gramínea cespitosa de porte médio apresenta grande quantidade de colmos finos, com folhas estreitas.

A mais recomendada para ovinos e equinos pelos colmos finos e tenros em grande quantidade. Resiste bem à seca e ao frio, com tolerância a geadas e cigarrinhas, porém precisa de solos leves, profundos e bem drenados.

Com altura média de 60cm, folhas quebradiças e largura média em 9mm. Com sistema radicular profundo capta água e nutrientes do solo com facilidade

Boa tolerância à seca, cigarrinhas de pastagens e ao frio. É o Panicum que requer níveis médios e altos de fertilidade de solo na implantação e menos exigente em adubação de manutenção.